Hunter Prosper e o TikTok com historinhas bonitinhas

Paulo Pilotti Duarte
1 min readJul 3, 2022

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Claro que todo mundo sabe que a rede social chinesa é conhecida pelas dancinhas e pelos desafio absurdos — de burros, como comer cápsula de sabão líquido — e a maioria das pessoas com mais de 30 anos não entende muito bem o fluxo/conceito de uma rede de vídeos algoritmizados.

Mas não é só isso. Se é cada vez mais comum que os professores tenham de lidar com conteúdo gerado via TikTok nas salas de aula, não é de se estranhar que a própria produção de vídeos dentro da plataforma se torne mais profissional, se niche cada vez mais e, finalmente, se adepte ao formato (vertical e curto) para criação audiovisual profissional (ou nem tão amadora assim).

O canal do título é um desses exemplos: um enfermeiro de UTI nos EUA conversa com as pessoas na rua fazendo perguntas pessoais — não sei os bastidores — que tem o intuito de conseguir extrair da pessoa mais do que ela usualmente estaria interessada em falar.

Eu gosto muito dessa premissa, ou ideia, sei lá. As pequenas histórias sobre se assumir LGBTQIA+, corações partidos, separações amorosas e de filhos ou “dores na alma” são fascinantes quando são colocadas em evidência para todos ouvirem (e verem quem está falando). Nossos problemas, mundanos, são todos iguais. Histórias de amor não dão certo, pessoas não se casam, homossexuais são postos para fora de casa. Tudo isso acontece em Gravataí e acontece em Washington. O ser humano não é tão diferente entre si.

Vai lá ver o canal dele =)

https://www.tiktok.com/@hunterprosper

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Paulo Pilotti Duarte
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